Livros franceses para ler em 2023 (ou quando quiser)

Confira nossa lista especial com livros franceses para ler em 2023 (ou quando quiser).

Depois que fizemos um post com 10 livros ambientados em Paris, não poderíamos deixar de fazer uma lista nova para os amantes da literatura curtirem em 2023.

A maioria dos livros que separamos são clássicos. Destacamos as obras mais famosas de Victor Hugo, Gustave Flambert, Honoré Balzac, Jean Paul Sartre, Simone Beauvoir, mas nao deixamos de lado a contemporânea Valérie Perrin.

Confira a seguir nossa seleção (pra lá de especial)

Livros franceses para ler em 2023

LIVROS FRANCESES PARA LER em 2023 (OU QUANDO QUISER):

Os Miseráveis – Victor Hugo

Um clássico da literatura mundial, esta obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana.

Narra a emocionante história de Jean Valjean ― o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão.

Os miseráveis é um livro inquietantemente religioso e político, com uma das narrativas mais envolventes já criadas.

Prepare o fôlego pois a obra é extensa (são quase 2.000 páginas [!!!]), mas vale cada segundo. Inesquecível!

Madame Bovary – Gustave Flaubert

Emma Bovary é uma leitora ávida. Criada no campo e educada em um convento, nutre sonhos ambiciosos, inspirados pela burguesia e romance dos livros.

Decidida a buscar novos horizontes, se casa com Charles, um médico interiorano apaixonado pela esposa, mas carecido de ambições.

O casal acaba se mudando para outra província, a nova rotina não atinge as expectativas de Emma, tornando-a cada dia mais infeliz e a passividade do marido a entedia.

Desejando aventuras requintadas, ela começa a procurar sua satisfação em outras personalidades.

Madame Bovary é uma a obra prima do realismo europeu e um excelente clássico que todos deveriam ler.

O livro faz crítica à sociedade burguesa hipócrita – que aprisiona a mulher em papéis e identidades, bem como à sociedade de consumo, estabelecida após a revolução industrial, que a instigou a um consumo impossível de ser sustentado pela sua condição e classe.

É mais um dos livros franceses para ler em 2023 que não poderia faltar nessa lista. 

A mulher de 30 anos – Honoré Balzac


Antes de Emma Bovary, antes de Anna Kariênina, existiu Julie.

Contrariando os conselhos do pai, ela julga-se apaixonada e decide se casar ainda muito jovem com um coronel do exército napoleônico. Em pouquíssimo tempo, descobre-se infeliz no casamento e na maternidade, presa a obrigações que não pretende abandonar. A isso se seguem as paixões por outros homens, e anuncia-se o destino trágico da protagonista.

Mas “A mulher de trinta anos” não é a história particular de Julie, e sim a de alguém em quem convergem as contradições do que representava ser mulher no século XIX e, por extensão, as contradições da própria sociedade moderna.

Com sua reputação de grande conhecedor do coração feminino, Balzac, que deveu sua formação às diversas mulheres mais velhas com quem se relacionou, aponta neste livro para a profundidade da alma que só pode vir da experiência.

O fantasma da ópera – Gaston Leureux


Pela Ópera de Paris circulam bailarinas, cantores, funcionários… e rumores.

Após uma sequência de acontecimentos estranhos e funestos, a nova direção da casa passa a levar a sério o que até ali julgara impossível: um fantasma assombra o teatro.

Criatura mutilada e de passado enigmático, arquiteto de trotes e tragédias, o Fantasma da Ópera habita os labirínticos porões da construção e usa sua voz, suas lições e seu poder para seduzir a cantora Christine Daaé. Mas, quando ela rompe o pacto implícito entre eles, é arrastada para o subterrâneo – numa espiral de mistério, horror e música.

Romance francês de ficção gótica, parcialmente inspirado em fatos históricos ligados à Ópera de Paris no século XIX, O Fantasma da Ópera mescla um triângulo amoroso com um thriller repleto de intrigas e inspirações diabólicas. Ingredientes que, quase duzentos anos após a publicação do livro, seriam recombinados no musical de maior sucesso da Broadway, em cartaz desde 1986.

Água fresca para as flores – Valérie Perrin

Os dias de Violette Toussaint são marcados por confidências. Para aqueles que vão prestar homenagens aos entes queridos, a casa da zeladora do cemitério funciona também como um abrigo diante da perda, um lugar em que memórias, risadas e lágrimas se misturam a xícaras de café ou taças de vinho. Com a pequena equipe de coveiros e o padre da região, Violette forma uma família peculiar. Mas como ela chegou a esse mundo onde o trágico e o excêntrico se combinam?

Com quase cinquenta anos, a zeladora coleciona fantasmas ― uma infância conturbada, um marido desaparecido e feridas ainda mais profundas ―, mas encontra conforto entre os rituais e as flores de seu cemitério.

Sua rotina é interrompida, no entanto, pela chegada de Julien Seul, um homem que insiste em deixar as cinzas da mãe no túmulo de um completo desconhecido. Logo fica claro que essa atitude estranha está ligada ao passado difícil de Violette, e esse encontro promete desenterrar sentimentos há muito esquecidos.

À medida que os laços entre os vivos e os mortos são expostos, acompanhamos a história dessa mulher que acredita de forma obstinada na felicidade, mesmo após tantas provações. Com sua comovente e poética ode ao cotidiano, Água fresca para as flores é um relato íntimo e atemporal sobre a capacidade de redenção do amor.

Viagem ao centro da terra – Júlio Verne

O professor Lidenbrock consegue decifrar um enigmado pergaminho de um cientista do século XII e se junta ao seu sobrinho, o jovem Áxel, para checar a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato decifrado

O Estrangeiro – Albert Camus

Mais conhecida e importante obra de ficção de Albert Camus, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.

O estrangeiro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente.

Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar.

Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século

O Ser e o Nada – Jean-Paul Sartre

Publicado, em 1943, O ser e o nada dá continuidade a uma reflexão que já se iniciara no princípio do século com pensadores como Kierkegaard, Jaspers e Heidegger, exercendo uma incontornável influência sobre as cinco últimas décadas.

Sartre desenvolveu um prodigioso e completo sistema de ‘explicação total do mundo’ através de um exame detalhado da realidade humana como ela se manifesta, estudando o abstrato concretamente.

Ao ser publicado, O ser e o nada causou espanto, polêmica, protestos, admiração. Com sua originalidade transgressora e contestações às verdades eternas da tradição filosófica, constitui o apogeu da primeira fase da filosofia sartriana.

O segundo sexo – Simone de Beauvoir

Provedora, vassala, acolhedora. Não importa como se apresenta, o lugar da mulher sempre foi definido pelo homem. Este configura a posição central na sociedade. O homem – que tomou para si a definição de “ser humano” – relega à mulher uma posição secundária, um papel de coadjuvante na História.

Foi a partir dessa constatação e da pergunta “o que é uma mulher?” que a filósofa existencialista Simone de Beauvoir deu início à sua reflexão para escrever “O segundo sexo”.A preocupação contudo não foi em equiparar um gênero a outro. Para ela, isso seria demasiado simplista, inclusive porque o homem é “um ser absoluto”, enquanto a mulher ainda não o é. Simone de Beauvoir procurou compreender de que maneira a mulher ocupou, ou a fizeram ocupar, essa posição de “segundo sexo” em diferentes sociedades, como ela se coloca no mundo e como contribui para essa configuração social.Livro que consagrou a autora na filosofia mundial e referência básica para o movimento feminista do século XX,

“O segundo sexo” foi publicado originalmente em 1949, período turbulento de pós-guerra, quando sobretudo a Europa vivia um penoso processo de reestruturação e a França abria, aos poucos, espaço para as mulheres no campo social e político – apenas em 1944 permitiu-se o voto feminino.

Mas a obra não ficou datada: inaugurou um novo modelo de pensamento sobre a mulher na sociedade e tornou-se atemporal e definitiva.Nesta edição mais do que especial, reunimos os dois volumes que compõem integralmente o ensaio de Simone de Beauvoir.

Em busca do tempo perdido – Marcel Proust

Em busca do tempo perdido é uma das maiores criações da literatura mundial. Dividida em sete livros, a obra-prima de Marcel Proust foi publicada entre 1913 e 1927, e sua beleza e força vão se revelando cada vez mais impactantes com o correr dos anos.

Dividida em sete livros, a obra-prima de Marcel Proust foi publicada entre 1913 e 1927, e sua beleza e força vão se revelando cada vez mais impactantes com o correr dos anos.

Então é isso, espero que tenham gostado ! =] 

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VEJA TAMBÉM:

 

Valéria Durães

A idealizadora e autora do Viajar Paris é advogada por profissão e blogueira por paixão. Adora conhecer novas culturas, línguas e locais, assim como tem paixão por literatura e história. Estudiosa e entusiasta sobre roteiros de viagem, tem como objetivo ajudar você a tirar do papel aquela tão sonhada viagem, organizando e deixando tudo com a sua cara, através de informações práticas e pequenas dicas.

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2 Resultados

  1. 25/01/2023

    […] Livros franceses para ler em 2023 (ou quando quiser) […]

  2. 27/01/2023

    […] indicamos no blog a leitura da obra “O segundo sexo” de Simone de Beauvoir, no post Livros franceses para ler em 2023 (ou quando quiser) e também mencionamos que ela foi uma importante frequentadora do Café de […]

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