Principais obras no museu do Louvre em Paris
Confira a seguir a lista que preparamos com 10 das principais obras no museu do Louvre em Paris.
O Louvre em Paris é o mais famoso e mais visitado museu do mundo.
Seu acervo é extremamente vasto, guarda uma das maiores mostras da arte e culturas humanas. São mais de 35 mil obras de artes em exibição permanente, com coleções de antiguidades orientais, egípcias, gregas, etruscas e romanas, além de pinturas, esculturas, objetos de arte, artes gráficas e arte islâmica.
É onde se encontra enormes coleções de artefatos do antigo Egito, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas europeus.
Guias costumam afirmar que levaria pelo menos 4 dias para ver todas as obras do museu, admirando por apenas 10 segundos cada.
Assim, não resta dúvida, é preciso priorizar seu passeio e definir quais obras imperdíveis para se apreciar e curtir por muito mais que 10 segundos, certo?
A seguir, separamos uma lista com as principais obras no museu do Louvre em Paris:
AS PRINCIPAIS OBRAS NO MUSEU DO LOUVRE EM PARIS
Mona Lisa (La Gioconda), de Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios da história, pintor renascentista italiano, é o autor da obra de arte mais famosa do mundo: a Mona Lisa, de 1503.
No meio artístico, o que mais chama a atenção na obra de Leonardo da Vinci, é o posicionamento dos olhos da modelo, seu sorriso enigmático e ainda, o moderno enquadramento do retrato.
Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos no mundo.
Um dos grandes mistérios da obra é sobre a mulher representada no quadro. Não existe nenhuma certeza sobre a identidade da jovem senhora. Muitos historiadores acreditam que a musa seja a esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante de Florença. Outros afirmam que seja Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para a qual da Vinci trabalhou alguns anos. Há também quem acredite que Mona Lisa nunca existiu e que a obra seria um autorretrato de Leonardo.
A pintura foi trazida da Itália para França pelo próprio artista, em 1506, quando este foi convidado pelo rei Francisco I para trabalhar na sua corte. Francisco teria então comprado a pintura, que passou a estar exibida em Fontainebleau e, posteriormente, no Palácio de Versailles. Só após a Revolução Francesa o quadro foi exposto no Museu do Louvre, onde se conserva até hoje.
Esta, sem nenhuma dúvida, é a obra mais importante do museu do Louvre em Paris e imperdível conhecê-la.
Localização: Ala Denon, 1º andar, Sala 711 (pinturas Itália).
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Vênus de Milo, de Alexandre de Antioquia
A Vênus de Milo é uma estátua de origem grega, descoberta em 1820, nos arredores de um antigo teatro, na ilha de Milos, na Grécia.
Ela foi esculpida em mármore e acredita-se que representa Afrodite, a deusa do amor, da beleza e da sexualidade.
Com 2,03 metros de altura, é uma obra merecidamente famosa, feita segundo estilo característico do final da época helenística. O busto, pés, pernas e braços foram trabalhados separadamente para depois serem colados uns aos outros.
Especialistas avaliam que a Vênus tenha sido esculpida em 100 a.C, por Alexandre de Antioquia, daí sua grande importância histórico-cultural.
Você poderá apreciá-la sem pressa, sendo esta mais uma das principais obras no museu do Louvre em Paris.
Localização: Ala Sully, Térreo, Sala 345 (antiguidades gregas, etruscas e romanas).
+ Confira nosso post com o mapa do Louvre em português aqui!
Vitória de Samotrácia, de Pythokritos
A Vitória de Samotrácia é mais uma escultura grega mantida no rico acervo do Louvre. Seus pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia.
Acredita-se que a estátua foi confeccionada entre 220 a 190 a.C. e teria sido feita para celebrar uma vitória naval. A deusa está colocada na proa de uma embarcação, desafiando os ventos, e a mão direita, que lhe falta, devia estar erguida.
A imagem da Vitória se assemelha a uma moça jovem, bela e alada. É considerado um dos grandes tesouros do Louvre e uma das obras sobreviventes do período helenístico.
Imperdível admirá-la em sua visita ao Museu em Paris.
Localização: Ala Denon, 1º andar, Sala 703 (antiguidades gregas, etruscas e romanas).
Retrato de Luis XIV, de Hyacinthe Rigaud
A pintura de 1701 retrata Luís XIV, o rei Sol, um dos maiores representantes do absolutismo francês.
A obra foi idealizada com a finalidade de criar um protótipo de representação da monarquia em todo seu esplendor e poder absoluto.
Se observar a posição e o tamanho de Luís no quadro, com cerca de 2 m de altura, terá a ideia de um rei forte, seguro e vigoroso que olha seus súditos do alto.
O rei Sol era um excelente bailarino e muito se orgulhava de suas pernas. Observando vários de seus retratos, geralmente verifica-se um destaque para suas pernas, como é o caso da obra “o retrato de Luis XIV”.
Localização: Ala Sully, 2º andar, sala 916 (pinturas França)
A coroação de Napoleão, de Jacques-Louis David
Mais uma pintura fascinante e uma das principais obras no museu do Louvre.
O quadro de Jacques-Louis David, pintor oficial de Napoleão, dá-nos uma dimensão do objetivo de Bonaparte em se colocar como um dos grandes homens da história.
O quadro retrata a cerimônia da coroação de Napoleão Bonaparte em 1804, na Catedral Notre Dame de Paris.
De acordo com os rituais de coroação da época, era comum o imperador ajoelhar-se frente ao representante da Igreja Católica (Papa), que colocava em sua cabeça a coroa, demonstrando assim a superioridade do poder religioso sobre o poder dos homens.
No entanto, com Napoleão esse ritual teve um desfecho inesperado.
Rompendo a tradição e deixando o Papa Pio VII como mero espectador, Napoleão Bonaparte segura a coroa sobre sua própria cabeça, coroando–se a si mesmo.
Logo depois, o imperador francês também coroou sua esposa, a Imperatriz Josefina – sendo essa a exata cena que é retratada no quadro de Jacques-Louis David.
Dessa forma, Napoleão Bonaparte pretendia desafiar a Igreja, demonstrando que sua autoridade era superior ao poder religioso.
Localização: Ala Denon, 1º andar, Sala 702 (pinturas França).
A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix
Um dos quadros mais procurados por quem visita o museu do Louvre em Paris, “A Liberdade guiando o povo”, do pintor francês Eugène Delacroix, foi realizada em comemoração ao movimento revolucionário de julho de 1830, que causou o fim do absolutismo na França, com a substituição do rei Bourbon Carlos X por Luís Felipe I, duque de Orléans.
O quadro de Delacroix traz uma mulher, a Liberdade, guiando o povo por cima dos corpos derrotados, empunhando a bandeira da França em uma mão e brandindo um mosquete com baioneta na outra.
É um quadro belíssimo e retrata a revolta da população francesa, que mobilizada por ideias liberais, sai às ruas para pôr fim ao absolutismo francês.
Localização: Ala Denon, 1º andar, Sala 700 (pinturas França).
Código de Hamurabi
O Código de Hamurabi é um dos principais objetos da História Antiga e a mais fiel origem do Direito.
Ele representa o conjunto de leis escritas e acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurabi, aproximadamente em 1772 a.C, na região da Mesopotâmia.
Uma das leis mais conhecidas do Código de Hamurabi é a lei de talião: “olho por olho, dente por dente”. O criminoso seria punido de maneira igual ao dano causado ao outro.
O bloco original em que foi escrito encontra-se preservado e você poderá conhecer numa visita à sala de antiguidades orientais no Museu do Louvre.
Localização: Ala Richelieu, Térreo, Sala 227 (antiguidades orientais).
O Escriba Sentado
O Escriba Sentado é uma estátua egípcia de pedra calcárea pintada, medindo cerca de 50 cm de altura.
Foi descoberta em Saqqara em 1850 e data do período da quarta dinastia do Império Antigo, por volta de 2620 a 2500 a.C.
Na Antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.
A obra ocupa um lugar de destaque nas obras primas da arte do Egito Antigo e você não pode deixar de conhecer!
Localização: Ala Sully, 1º Andar, Sala 635 (antiguidades egípcias).
A Grande Esfinge de Tânis
A Grande Esfinge de Tânis é uma escultura de granito vermelho, datada do século 2600 a.C. e possui detalhes muito bem feitos e superfícies polidas.
Segundo a mitologia, a esfinge, ser mítico criado pelos antigos egípcios, era representada como tendo o corpo de um leão e cabeça humana, normalmente de um faraó.
Assim como as pirâmides, também simbolizavam uma demonstração extrema de poder, com associações solares sagradas.
Com quase 5 metros de comprimento, a Esfinge de Tânis está entre as maiores esfinges que se encontram hoje fora do Egito.
Localização: Ala Sully, Térreo, Sala 338 (antiguidades egípcias).
A Virgem das Rochas, de Leonardo da Vinci
A Virgem das Rochas ou dos Rochedos é um conjunto de duas pinturas, de composições quase idênticas, pintadas por Leonardo Da Vinci e que estão atualmente expostas no Museu do Louvre em Paris e na National Gallery em Londres.
O quadro também recebe citação em “O Código Da Vinci”, best-seller do autor Dan Brown.
A obra apresenta um tema religioso, como era de costume nas pinturas renascentistas, porém, em duas versões que se diferem pelo simbolismo utilizado.
Na primeira versão, adquirida pelo então rei da França, Luis XII, apresenta a Virgem Maria ao lado de São João Batista, ainda menino, com sua mão esquerda a proteger o menino Jesus que está sob os cuidados de um anjo.
A segunda versão, encomendada pela Irmandade Conceição de San Francesco em Milão, apresenta os mesmos personagens, porém, com adornos religiosos e expressões angelicais.
Localização: Ala Denon, 1º andar, Sala 710 (pinturas Itália).
Então é isso, espero que tenham gostado! 😉
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